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O exemplo do desapego vem das abelhas. Após construirem a colméia abandonam-na. E não a deixam morta em ruinas mas viva e repleta de alimento. Todo mel que fabricaram além do que necessitavam é deixado. Batem asas para a próxima morada sem olhar pra trás. Num ato incomum abandonam tudo o que levaram a vida para construir. Simplesmente o soltam sem preocupação se vai para o outro. Deixam o melhor que tem, seja pra quem for - o que é muito diferente de doar o que não tem valor ou dirigir a doação para alguém de nossa preferencia. Se queremos ser livres, parar de sofrer pelo que temos e pelo que não temos, devemos abrigar um único desejo: o de nos transformar. Assim, quando alguém ou algo tem de sair de nossa vida, não alimentamos a ilusão da perda. Sofrimento vem da fixação de algo ou a alguém. Apego embaça o que deveria estar claro: por trás de uma pretensa perda está o ensinamento de que algo melhor para nosso crescimento precisa entrar. Se não abrimos mãos do velho como pode haver espaço para o novo?
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Com o tempo a gente percebe que as vezes o amor morre, a importancia se desfaz e a amizade se perde, com o tempo a gente vê que certas coisas que pareciam ser tão importantes, hoje não fazem o minimo sentido.
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Lembro que sempre dizia "eu quero crescer logo". E agora, que cresci, tenho tantas responsabilidades, tenho problemas que ocupam a minha mente, sofro por desilusões. Só quero poder voltar a um tempo onde nada disso existia.
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