Andei passeando no teu sorriso e me esqueci de voltar
Perdi o rumo da estrada por me guiar neste olhar
Quem sabe um dia eu veja o que o olhar não entende
E descobrir do meu jeito porque teu riso me prende.
Meus olhos claras vertentes das coisas que a alma reflete
Meus olhos claras vertentes das coisas que a alma reflete
Basta um silêncio de noites que a saudade se reflete
E faz brotar lentamente tristezas que alma tem
Mesmo guardadas por dentro se mostra o quanto convém.
Às vezes se o sal dos olhos, se a saudade não é pouca
Às vezes se o sal dos olhos, se a saudade não é pouca
Nos mostra um gosto amargo salgando o doce da boca
Ás vezes o sal dos olhos é uma lágrima sentida
Que nos desce pela face por uma fresta da vida.
Não sei porque esse jeito essa lágrima no rosto
Não sei porque esse jeito essa lágrima no rosto
Se por um sorriso apenas a boca adoça seu gosto.
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